Leveza. Essa é a palavra que escolheria para definir esse
começo de ano. Simples como cervejas bebidas no degrau da calçada, divertido
como tentar dançar salsa, romântico como passear de mãos dadas pela Paulista. Impossível
não falar dele. Inviável não pensar nele. O dos olhos doces, o do sorriso de
menino, o do cabelo liso, o das mãos pequenas que foram como esculpidas para
meu corpo pequeno. O dono do meu último pensamento da noite, a quem pertence
meus sonhos mais puros, meus desejos mais ardentes e as minhas vontades mais
femininas. O homem do coração de menino, meu ninho. Meu ano começa com amor.
Começo de ano, fortalecimento que só se conquista em anos. Fraternidade,
confiança, parceria. E cada vez mais eu me vejo nela. Impossível não amar essa
mulher. Arquiteta, menina, a dona da minha admiração. Amiga, irmã, me traz paz,
segurança. Sorriso aberto, olhos que brilham mais que vidro de esmalte que pode
ser diamante. Ela é leve, ela é livre, ela é amor, ela é força, ela sou eu. Ela
é a minha maior certeza. Meu ano começa com família.
Amizade. Meus carnavais, meus anos-novos, minhas noites e
meus segredos. Desafio às leis matemáticas e físicas. Três podem ser apenas um.
Confiança, certeza de ter com quem contar. Quem me ensina a ser melhor, quem me
faz acreditar no eterno e faz do meu presente sonho, liberdade, carinho e
diversão. Os donos do meu riso, os que me têm nas mãos. Meu ano começa com
amizade.
Dois mil e doze engatinha. Eu o admiro como uma mãe
encantada vendo seu filho dar os primeiros passos: Colômbia, palavras, Brasil,
textos, música, natureza, cerveja, casa, trabalho, açaí, colação, namoro,
viagem... e olha, meu pequeno bebê já sabe correr. Mas ele é apenas uma criança
que para, olha pra trás e sorri, como quem diz: corre também, vem me pegar.
Awn... quanto sentimento bonito junto. Ainda bem que vc voltou a escrever, adoro seu jeito de se expressar! beijocas
ResponderExcluir